Quem nunca já assistiu a pérola Jurassic Park do famoso diretor norte-americano Steven Spielberg? O filme foi, e ainda é, um grande sucesso de bilheterias como tal serviu de motivação para muitos apaixonados por dinossauros, à seguirem a carreira da paleontologia ou algo relacionado a ela – e que também trouxe um certo “fanatismo” por dinossauros ao público!
O filme em si não abriu portas para uma formação de fãs, mas sim a muitas especulações e dúvidas. Uma delas é a clonagem de dinossauros, cujo tema irie tratar aqui. Desde o lançamento de Jurassic Park em 1993, o público começou a se perguntar se realmente seria possível a clonagem de dinossauros (ou até mesmo de outros seres pré-históricos). Estas especulações surgiram após uma cena bem intuitiva no filme. Se lembram-se do Sr. DNA? Um personagem que se assemelhasse a um DNA, de fato, que no qual explicou através de um curta-metragem, como os dinossauros do parque foram trazidos de volta a vida.
O filme em si não abriu portas para uma formação de fãs, mas sim a muitas especulações e dúvidas. Uma delas é a clonagem de dinossauros, cujo tema irie tratar aqui. Desde o lançamento de Jurassic Park em 1993, o público começou a se perguntar se realmente seria possível a clonagem de dinossauros (ou até mesmo de outros seres pré-históricos). Estas especulações surgiram após uma cena bem intuitiva no filme. Se lembram-se do Sr. DNA? Um personagem que se assemelhasse a um DNA, de fato, que no qual explicou através de um curta-metragem, como os dinossauros do parque foram trazidos de volta a vida.
Durante sua explicação, o Sr. DNA, acaba explicando para os visitantes do parque (os paleontólogos e o advogado do personagem John Hammond) que os dinossauros só puderam ser trazidos de volta a vida através de DNA JURÁSSICO! Dentro de um âmbar (resina fóssil que geralmente armazena restos orgânicos) se armazenava-se sangue de dinossauros – coletado enquanto estavam vivos – dentro de mosquitos. O âmbar preservou o sangue durante os milhões de anos seguintes, permitindo que geneticistas coletassem o sangue preservado e trazendo de volta um dinossauro à vida. Isso foi possível na ficção, mas e na realidade?
Infelizmente eventos como estes acontecem apenas na ficção. Segundo um estudo recente realizado em 2012 na Austrália, não adiantaria esperar um DNA intacto de dinossauro pelo simples motivo de que o DNA (as sequências ou cadeias genéticas) continuam a se quebrar. Mesmo o mosquito estando bem preservado e acondicionado dentro da resina, o sangue que ele carrega acaba ressecando e envelhecendo, destruindo os milhares códigos genéticos que os cientistas precisam para clonar um dino.
A pesquisa foi liderada pelos australianos, Morten Allentofy e Michael Bunce. Eles analisaram cerca de 158 ossos de pernas de aves atuais (que não possuem asas, como a MOA, por exemplo); eles analisaram e determinaram a VALIDADE do DNA, algo que é muito difícil de determinar – devido as condições de temperatura, oxigenação e ataque de micróbios.
Com todas as amostras que eles encontraram, puderam determinar a meia-idade do DNA, em uma idade de 521 anos! Sendo assim, a cada 521 anos, cerca de 50% das cadeias e códigos genéticos se quebram! Seria possível clonar animais que foram extintos há não muito tempo, como a famosa ave Dodó, extinta em 1662.
Agora, se fosse para clonar um Tyrannosaurus rex, por exemplo, ele viveu durante o Cretáceo Tardio há 65 milhões de anos. Se um mosquito tivesse picado o T.rex, e logo após isso ter sido preservado por uma seiva de árvore e se preservado, os cientistas não conseguiriam trazer de volta a vida ele, pois o sangue preservado no mosquito já teria secado ou coagulado há muito tempo!
Segundo os pesquisadores, é possível que o DNA sobreviva até 6,8 milhões de anos, o que é bem pouco tempo comparado com os últimos dinossauros que dominaram o planeta há 66 milhões de anos. Simon Ho, paleontólogo da Universidade de Sidney, Austrália declarou o seguinte:
“Isso confirma a suspeita de que as alegações de DNA de dinossauros e insetos antigos presos em âmbar estão incorretas. Pelo menos podemos quebrar o recorde da sequência de DNA autêntica mais antiga, que atualmente é de meio milhão de anos”.
Os cientistas também destacaram que as chances de um mosquito ter picado um dinossauro e logo após ter sido preso por uma seiva de árvore e sobrevivido às condições dos processos de preservação, são muito poucas. É um evento muito raro, fora que o mosquito deveria ser fêmea e não macho!
Até o momento os cientistas acabaram “deixando de lado” essa ideia de clonagem através de DNA fóssil, porém, cientistas norte-americanos pretendem trazer os dinossauros de volta a vida através de seu sua forma contemporânea… as AVES! Mas esse é um assunto que irei tratar em uma próxima postagem. Seria a clonagem de dinossauros possível? Até o momento, não!
E você leitor, gostou desta postagem? Não deixe de comentar sua opinião sobre a clonagem de seres já extintos!
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